Comi o teu melhor amigo. Digo-te assim, sem palavras amigas, sem preparação. Fui na onda dele, beijei-o e deixei que ele me tocasse. Afinal, tu também não quiseste nunca saber de mim. Passas a vida a dispor de mim como queres. Num dia desejas-me como nunca desejaste ninguém e, no seguinte, já não queres saber. Aquele dia em que te vi pela última vez foi a gota de água. Depois disso e do que descobri não tive dúvidas. Foi uma espécie de vingança pessoal que me soube pela vida. E digo-te mais: ele sabe jogar bem melhor do que tu. Só tenho pena que nunca te tenha ensinado nada.
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