E agora queres-me tão à maneira dos outros tempos. Conheço-te demasiado bem. Sempre que me aproximo de alguém tu voltas a atacar, à espera que eu, mais uma vez, ponha os meus sonhos de lado e me deite na tua cama. Meu querido, fartei-me. Estou cansada de esperar por ti. Sou sempre eu que tenho que ficar na penumbra, escondida de tudo e de todos enquanto tu passeias em Matosinhos com a morena número 69. Qualquer dia vou ser capaz de te dizer que não. E quando deres por mim, vou estar na baixa de mãos dadas com alguém. Talvez nessa altura me aprendas a dar valor.
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