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sábado, 14 de dezembro de 2013

Desire VIII,

« I had not intended to love him; the reader knows I had wrought hard to extirpate from my soul the germs of love there detected; and now, at the first renewed view of him, they spontaneously revived, great and strong! He made me love him without looking at me.” 

Charlotte Brontë, Jane Eyre



Ainda não tinha conseguido escrever sobre isto, talvez porque os últimos dias foram marcados por tudo o que é importante para mim. É sempre assim: ou passam todos semanas sem dizer uma única palavra, ou voltam todos ao mesmo tempo. 
Mas tu, tu vais ser sempre especial. E eu não percebo porque te contradizes, porque vives em paralelo comigo, porque te escondes.
Confesso que estava a sentir-me daquela maneira que só tu me consegues fazer sentir. E deste-me as palavras que eu queria ouvir. Estavas com ciúmes. Ficas sempre assim e eu continuo sem perceber o porquê. E quando viste que me poderias estar a perder admitiste que querias estar comigo. E quando eu confessei a minha alegria óbvia, tu voltaste a escapar. 
Não percebo, por muito que tente. É como se me tomasses por garantida e por isso pudesses fazer tudo o que quiseres comigo. Não te culpo, até porque no fundo é verdade. Não te consigo dizer nunca que não. 

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