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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Love XIII,


Como é que se escolhe entre a cabeça e o coração? Muitos românticos diriam para escolher o coração. Os mais racionais optariam pela razão. 
Há uma dualidade constante dentro de mim. Sinto que o meu coração se vai apertando aos pouquinhos, à medida que o tempo passa. Cada vez são mais as memórias, cada vez são mais os sorrisos, cada vez mais te dou um pouquinho de mim. E no meio de tudo isto, tenho-me vindo a aperceber aquilo que algumas amigas mais chegadas já suspeitavam há muito tempo. Estou a apaixonar-me. Estou a apaixonar-me por alguém que me é tão querido e me proporciona tanto fervor e tanta euforia com um simples olhar, um simples toque de mãos. Estou a apaixonar-me. E morro de medo. Não quero, não quero voltar a amar alguém. Não estou preparada para isso. Mas o meu coração que escuta tão atentamente os meus desabafos voltou a dizer-me que ele é a pessoa certa para mim. The heart can't be foolled. The heart is too wise. 
Sei que tenho que abrir mão de muita coisa. E não sei se o consigo fazer. Porque a minha cabeça diz-me para desligar aquele aparelho que nos liga ao músculo cardíaco e acha que é totalmente errado arriscar. Porque depois tenho aquela outra pessoa. Que joga comigo e de quem eu tenho precisado sempre. Dois corpos num só, horas tardias, manhãs calorosas, segredos irrevogáveis.
Como é que se escolhe entre o prazer e o amor? Só sei que preciso de mais. Mais do que aquilo que tenho. 

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