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quinta-feira, 5 de junho de 2014

Este vicio de ti,


Peguei no telemóvel. Marquei o teu número. Queria ouvir a tua voz, precisava de te ouvir. Mas não o fiz. Senti-me uma idiota. Passei horas com ele na mão, às voltas no quarto, sem saber o que fazer. Optei por falar contigo através do computador. Parecia-me mais seguro. 
Desde que entraste na minha vida, há quase três anos, que acabo sempre por voltar para ti. Não sei muito bem porque é que encontro sempre um porto seguro quando conversamos, quando nos vemos. É como se parte de mim ainda desejasse sentir aquele amor a que me habituaste no tempo em que estivemos juntos. O que não é justo. Partiste-me o coração em mil pedacinhos, fizeste com que te odiasse e me sentisse no fundo do poço por ter acreditado em ti. 
Eu pensei que desta vez era a sério, sabes? Pensei que esta pessoa era a certa para mim. Mas tal como tu, tal como todos os outros homens que entraram na minha vida, ele acabou por me magoar. Mesmo sem saber, mesmo sem querer, acabou por me dar a esperança de um futuro risonho, só para de seguida me destruir os sonhos. 
Gosto de conversar contigo sobre o nosso passado. Não que me tenha esquecido de tudo de mau que adveio disso, mas daquele passado em que me senti desejada por ti. Daquele passado em te amei de verdade, em que teria feito tudo por ti. Não que eu sinta a tua falta propriamente dita, mas da maneira como me fazias sentir. 

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