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sábado, 16 de novembro de 2013

Desire VI


Tenho pensado imensas vezes em ti. Porque me fazes sentir viva. Bonita, sexy, desejada. Sonho imensas vezes contigo, com um reencontro inesperado à chuva, num jardim, num canto de esquina qualquer. Penso como seria se tu ainda me quisesses. Se não fosses tão de luas, se não me deixasses sozinha tantas vezes, se não brincasses comigo. 
Às vezes acho que ainda me queres. Que, no fundo, eu vou ser sempre a tal. A recorrente, a submissa, a tua amante favorita. Mas tens um problema, que sinceramente me revolta muitas das vezes. Eu, não posso ter ninguém. Para ti é sempre uma pena. Das-me a volta de maneira a que eu acredite que vou ter mil e uma noites contigo, que me desejas como a ninguém, e eu acabo sempre por descartar todos os outros homens. Mas depois, do nada, conheces a morena não-sei-quantos e afinal já estás super apaixonado, e ela até já é a tua nova namorada. E eu não posso fazer nada. 
Sabes perfeitamente que me tens na mão. E isso irrita-me. Sabes que se me ligares eu vou a correr ter contigo. Que quando estamos juntos tudo o que me apetece fazer é beijar-te e deixar-te possuir-me. Que quando nos abraçamos eu inalo o teu perfume e sinto um fogo imenso a subir-me corpo acima. Que penso todos os dias nos momentos que já passamos juntos, nas coisas que sentia, nas conversas aos abraços na cama até de madrugada. Penso nisso tudo. E não devia. 

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