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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Love IV,


Confesso que por vezes me é difícil olhar para ti. Não porque me és alguém importante, mas porque me sinto angustiada por saber que sofres tanto por minha causa. A culpa não é minha, nem tua, nem de ninguém. O destino simplesmente quis que te apaixonasses pela pessoa errada como já aconteceu comigo. 
Eu não sabia. Não sabia que para ti eu significava muito mais do que um caso esporádico, de uma troca de caricias numa noite menos afortunada. Não sabia. Se soubesse nunca tinha correspondido à tua investida, isso prometo. 
Tento ser o mais racional que posso em relação a este assunto. E sei que te custa quando não nos vemos, ou quando eu não te respondo a alguma mensagem. Mas também sei que te custaria muito mais se me visses todos os dias. Porque eu não tenho nada para te dar e, ainda assim, sei que se quisesse tu me davas tudo. 
A J. diz que eu sou burra por perder uma oportunidade como esta. Mas eu não posso, nem quero, ir contra os meus princípios. Estar contigo, dar-te qualquer grão de esperança, seria mentir-te. E pior do que isso, seria atirar areia para os meus próprios olhos. 
A verdade é que eu acho que tu tens bom coração. E mereces alguém melhor do que eu. Alguém que se entregue a ti da mesma maneira que tu estavas disposto a fazer comigo. A pessoa certa vai aparecer, eventualmente. E tu não és a pessoa certa para mim, por muito que me digam que poderia vir a ser. Não é por ti que este coração bate. 
Desculpa. 

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