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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Love V,



Cada vez mais me convenço de que os homens não são merecedores do tempo das mulheres. Seja qual for o seu tipo. 
Há os filhos da puta. Esses são os que nos roubam o coração e o maltratam, partindo-o em mil pedaços, deixando-o completamente destroçado, revoltado. São os que te fazem mil promessas e te pintam um mundo cor-de-rosa, enquanto se deitam noutras camas, com um número infinito de mulheres a quem fazem as mesmas juras. São os que te contentam com as suas caricias falsas, os seus sorrisos matreiros, os seus jogos doentios. 
Depois há os casuais. Aqueles com quem partilhas a cama e por quem prometes nunca te apaixonar. Mas tal como naquelas comédias românticas cliché acabas por te entregar a ele, perdoando-lhe a frieza e todas as vezes em que te usou e abusou de ti, como se de um fantoche velho te tratasses às suas mãos, tocando-te no corpo, evitando chegar-te à alma. Esses, mais cedo ou mais tarde, acabam por te magoar. 
Também existem os homens perfeitos. São os homens os que conheces por acaso e que têm tudo. Uns olhos que te fazem derreter por dentro, um sorriso alinhado, simpático, perfeito. São os bonitos, jovens e ricos. Pagam-te o café durante o dia, e um copo durante a noite. Seduzem-te com o palavreado bonito e com os gestos românticos. Fazem-te sentir uma verdadeira Cinderella. Mas os meninos bonitos fazem jus da sua beleza, e quando pensam que te têm na mão, deixam-te sozinha, quebrando-se o feitiço. 
E finalmente, segundo o meu ponto de vista, há os desesperados. Esses são os que te perseguem, a quem dizes com todas as letras que não estás interessada e eles continuam na tua sombra. São os que te ligam milhares de vezes ao dia, os que nunca te deixam à vontade. Esses são quase tão maus como os primeiros

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