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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

VI,



« Certifica-te que não cais senão fodo-te. Conto contigo.» disse-me ele no dia vinte e dois de Setembro de 2013. Lembro-me perfeitamente de estar a chorar compulsivamente neste dia. Da dor que me ia no coração. Das decisões que eu tinha que tomar. E de ele ter sido um anormal. De eu lhe ter pedido um abraço e ele ter começado a gozar comigo em voz alta, para que todos ouvissem como ele é forte e não gosta de carinhos. De o ter sentido frio enquanto eu chorava no seu peito, só porque estavam todos a olhar para nós. De me ter sentido zangada, e sobretudo desiludida. 
Mas depois recebi esta mensagem. Olhei para cima e lá estava ele a sorrir para mim. Lembro-me como estas palavras me deram alento e força. Há pessoas que poderiam dizer que eram ridículas e frias, mas não para mim. Porque sei perfeitamente que esta era a sua forma de dizer que eu poderia contar sempre com ele e que me estava a puxar para cima. E foi este pequeno gesto rude que me fez tomar a decisão que tomei. 
Vou-lhe estar eternamente grata. E ele faz-me falta. Muita mesmo. Mas a vida continua. E ele vai ser sempre o meu herói. 

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