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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Desire XVIII,


Ainda não tinha escrito nada sobre ti. Não por falta de vontade, mas porque sinceramente ainda não sei muito bem o que dizer. 
Isto entre nós, coisa para qual ainda não arranjei um cognome, é explosivo. E recente. Mas ultimamente não consigo pensar em mais nada, nem em mais ninguém. Está a tornar-se demasiado explicito, demasiado óbvio. Quando olho para ti, vejo-te sempre cheio. Devoras-me com os olhos. E eu correspondo-te sempre com malícia. Quando ficamos sozinhos, és o primeiro a vir ao meu encontro. Puxas-me para ti. Agarras-me na cintura com força. Só um toque teu para eu sucumbir a todo esse desejo. Deixas-me cheia de vontade de ti. 
Mas não podemos. Ou melhor, tu não podes. E é tão frustrante. Desejar-te, saber que me queres com todas as forças do teu corpo, e depois nunca podermos seguir até ao fim. Por favor, peço-te: resolve a tua vida. Não sei quanto tempo mais consigo resistir à tentação.  

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