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sábado, 22 de fevereiro de 2014

Love XVI,


Sonhar, já não me posso dar ao luxo de sonhar. Eu que sempre fui uma fantasiadora nata, uma miúda que sempre lutou pelos seus objectivos, cheguei à conclusão de que não posso mais fazê-lo nos termos do coração. Mas hoje, e só hoje, apetecia-me. Apetecia-me escrever uma história de amor. A nossa história de amor. Daquelas que começam do nada, num encontro inesperado, com aquela pessoa que vai mudar a nossa vida para sempre. Aquele tipo de história que tem altos e baixos, carinhos e desilusões, mas que acaba com o final feliz. Com o meu final feliz. Afinal, quantos capítulos é que eu já escrevi que acabaram com um ponto final amargurado, choroso, partido ao meio? Quantos homens é que já cruzaram a minha vida e que depois saíram dela de relance, sem deixar uma carta de despedida, um bilhete na almofada, um adeus de sorriso nos lábios? Nenhum. E ainda assim eu vivo com aquela esperança de que desta vez vai ser diferente. Desta vez eu vou ter alguém para me levar de mão-na-mão até ao horizonte. Desta vez, só desta vez, eu peço para que seja diferente.

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