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quarta-feira, 21 de maio de 2014

Son of God,


Quem me conhece sabe perfeitamente que eu não acredito em Deus. Muito menos nas religiões. Mas este filme partiu-me o coração. 
Não tenho muita paciência para discutir assuntos relacionados com a Igreja. Mas respeito quem é devoto, quem acredita, quem tem a sua fé. Quando era pequena, li a Bíblia. Quase que acreditava fielmente no que lá estava escrito. Tenho na família quem ainda acredite. E não há nada de errado com isso, só que já não é para mim. 
No entanto, este filme tocou-me pela positiva. Pondo de parte a história do Filho de Deus, eu optei por observá-lo com outros olhos. Para mim esta foi a história de um homem que era inocente e que foi crucificado por representar uma ameaça aos olhos dos Romanos e dos Chefes (não sei bem que cognome lhes dar) do Templo. Admito que chorei como um bebé na parte da tortura e assassinato de Jesus de Nazaré. O que me revoltou mais é saber que isso realmente acontecia. Os prisioneiros eram, na sua grande maior parte, torturados e depois crucificados. Não consigo imaginar uma forma mais cruel que esta para se assassinar alguém. 
Se calhar o Diogo Morgado é demasiadamente sexy para este papel. Mas a sua performance é magnifica. Ele é a prova que Portugal não tem maus actores, mas infelizmente aqui reinam as novelas chatas, com a mesma história de sempre, não dando realmente oportunidade a quem é bom de se destacar. 
Igualmente magníficos estavam os actores Roma Downey (Mary) e Sebastian Knapp (John) cujas expressões faciais transmitia tanta dor que podia partir o coração a qualquer um. 
Mas, para mim, a maior surpresa do filme foi Amber Rose Revah no papel de Mary Magdalene. Parece-me que houve alguma evolução na mentalidade humana, já que ela aparece pela primeira vez como apostolo aceite do Messias. Não sei porque é que a Igreja tentou tantas vezes esconder esta "realidade". Toda a gente sabe que a suposta verdadeira Mary Magdalene era uma prostituta. Chocante? Não me parece. Toda a gente acredita que ela era casada com Jesus de Nazaré. Impuro? Obsceno? Impossível. Não há nada de errado no amor entre duas pessoas. E Ele, apesar de toda a gente crer que ele era o Messias, era igualmente humano. 

Só para dizer que estiver curioso pode ver. 
Vale a pena. 

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