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quinta-feira, 5 de junho de 2014

Este vicio de ti,


Peguei no telemóvel. Marquei o teu número. Queria ouvir a tua voz, precisava de te ouvir. Mas não o fiz. Senti-me uma idiota. Passei horas com ele na mão, às voltas no quarto, sem saber o que fazer. Optei por falar contigo através do computador. Parecia-me mais seguro. 
Desde que entraste na minha vida, há quase três anos, que acabo sempre por voltar para ti. Não sei muito bem porque é que encontro sempre um porto seguro quando conversamos, quando nos vemos. É como se parte de mim ainda desejasse sentir aquele amor a que me habituaste no tempo em que estivemos juntos. O que não é justo. Partiste-me o coração em mil pedacinhos, fizeste com que te odiasse e me sentisse no fundo do poço por ter acreditado em ti. 
Eu pensei que desta vez era a sério, sabes? Pensei que esta pessoa era a certa para mim. Mas tal como tu, tal como todos os outros homens que entraram na minha vida, ele acabou por me magoar. Mesmo sem saber, mesmo sem querer, acabou por me dar a esperança de um futuro risonho, só para de seguida me destruir os sonhos. 
Gosto de conversar contigo sobre o nosso passado. Não que me tenha esquecido de tudo de mau que adveio disso, mas daquele passado em que me senti desejada por ti. Daquele passado em te amei de verdade, em que teria feito tudo por ti. Não que eu sinta a tua falta propriamente dita, mas da maneira como me fazias sentir. 

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Nostalgia,


Odeio-me por ter saudades tuas. Por me lembrar tão bem de como era ter-te nos braços. De me esquecer do resto do mundo quando estavas comigo. De nos perdermos debaixo dos lençóis até ao amanhecer. De te trincar a orelha. De explodirmos no abraço um do outro. 
Mas desta vez, é a sério. Acabou. Não volto para ti. 

#30 Days Picture Challenge,

01 - A recent picture of yourself


terça-feira, 27 de maio de 2014

Fizeste o meu dia,


Abri o e-mail, mais por hábito do que por outra coisa qualquer. Pensei que seria mais um daqueles dias em que a minha caixa de entrada se enche de lixo que eu nunca apago. Até que vi o teu nome. Lentamente de olhos quase fechados cliquei na mensagem que me tinhas deixado. 

«Eu não mereço as tuas palavras, sabes? Tenho passado na rua de tua casa algumas vezes, e quando vou ao mac é sempre para espreitar se andas por lá :) lembro-me como se fosse ontem do pedido para fazer um questionário, (eu acabadinho de chegar à escola) no hall de entrada da pseudo-faculdade :)
Também tenho saudades de falar contigo, partilhar risos e olhares cúmplices, falar do tudo e do nada...simplesmente estar. Como no "spot" lá no Porto :)
Ah e nem sequer tenho tido paciência fazer o check ao e-mail porque acredito sempre que não há lá nada pra mim. Engano-me constantemente. (...)

Mas tem sido assim a vida. Calmamente. Na minha paz.
Espero mesmo que estejas bem Caty.
Um beijo no coração e obrigado por seres minha amiga (agora que escrevi parece parolo e lamechas mas não é tá bem? Só um bocadinho) :) 

Gosto muito de ti »

Apeteceu-me chorar. De alegria. Estás tão perto, e tão longe. Morro de saudades tuas. Nossas. 
Quero muito abraçar-te, meu amigo. 
Gosto mesmo muito de ti. 

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Adoro quando me falas assim,


Sempre fomos descomplicadamente complicados. Não pensava nisto há muito tempo, até me teres lembrado.
Desde que nos conhecemos que partilhamos um grande cumplicidade. Isso não é segredo para ninguém. Sabemos quase tudo um do outro. É fácil para mim ver quando estás realmente bem, quando os teus olhos brilham por algum motivo, e quando estás triste. Tem sido sempre assim. Partilhamos histórias, memórias, sentimentos e desejos. Desejos. Fantasias. 
Quase me tinha esquecido. Para dizer a verdade, não esqueci, mas também não me queria lembrar. Daquele mês. Daquela azafama. Daquela tentação. Daquela fantasia. 
Quando me voltaste a falar desse assunto, quase que senti que querias que voltasse a acontecer. Que as coisas que ficaram por fazer, as quais só a nossa cabeça pôde viver, pudessem ser finalmente feitas. Mas não podemos. Era tão fácil connosco, tão difícil ao mesmo tempo. É viver um dia de cada vez. Apreciar essas palavras que me sussurras e deixar-me levar pela imaginação. É querer e não poder. É sentir sem tocar. 
E eu derreto-me quando me falas assim. 

quinta-feira, 22 de maio de 2014